quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Ave rara no Martello

Ontem, dia 30 de agosto, o aluno Lucas, avistou dois lindos tucanos numa árvore, quase na frente do CEM. Conseguimos tirar algumas fotos:






sexta-feira, 26 de agosto de 2011

CONTOS QUE OUVIMOS E CONTAMOS....

Ilustração: Alice no País das Maravilhas


Os contos de fadas são uma variação do conto popular ou fábula. Partilham com estes o fato de serem uma narrativa curta, transmitida oralmente, e onde o herói ou heroína tem de enfrentar grandes obstáculos antes de triunfar contra o mal. Caracteristicamente envolvem algum tipo de magia, metamorfose ou encantamento, e apesar do nome, animais falantes são muito mais comuns neles do que as fadas propriamente ditas.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Histórico do Bairro Martello

                      O bairro Martello originou – se com a chegada do Sr. Ernesto Martello, nascido em 12 de setembro de 1884, no município de Prata, Rio Grande do Sul. Era filho de Primo Martello e de Santa Antony Martello.
                        Em 1919, transferiu – se para o Distrito de Capinzal em Santa Catarina, onde contraiu núpcias com a Sra. Maria Fabiani, tendo com ela seis filhos; sendo eles: Zelinda, Ermínia, João, Antonio, Egídio, e Santa. Em 1933, enviuvou em Capinzal e em 1934 transferiu-se para Caçador.
                        Inicialmente, comprou alguns terrenos na Rua Santa Catarina, próximo ao posto de puericultura onde mais tarde construiu seis casas residenciais. Tendo nesta época destocado por própria conta um longo trecho, compreendido entre as ruas Campos Novos e Salgado Filho, conhecida posteriormente como a “Rua dos Tocos”  devido a grande quantidade de madeira que foi explorada, pelas emergentes serrarias.
Posteriormente, em conjunto com o Sr. João Mione; comprou o Morro das Três Cruzes e abriu a rua que hoje leva seu nome, tendo loteado aquele local.
                        Com o passar do tempo construiu uma escola e iniciou um pequeno núcleo no local denominado km 04, ou Colônia Martello. O Sr. Ernesto Martello, procurou sempre incentivar a vinda de novos moradores a esta cidade, visto que Caçador estava no seu mais forte desenvolvimento, a fim de vê-la sempre em estado progressista, procurou sempre auxiliar os que acercavam isto dentro de suas possibilidades.
                        Por volta de 1953, deslocou-se para o Estado do Paraná, na então cidade de Cruzeiro do Oeste, aonde veio a falecer em 19 de Maio de 1966.
O nome bairro Martello deveu-se ao Sr. Ernesto Martello onde adquiriu terras às primeiras chamadas de colônia Martello, anos mais tarde pelo decreto lei nº. 3/63 de 21/02/1963 tornou-se Bairro Martello. No ano de 1944 o Sr. Martello possuía grandes áreas de terras, resolveu vender uma parte para as seguintes famílias: Lara, Yung e Correia, estas incentivadas pelo Sr. Ernesto Martello, pois as áreas de terras eram imensas e proporcionava condições adequadas para a agricultura, no qual era o meio de sobrevivência da época, em terras bastante férteis.
                        Estes moradores plantavam para a subsistência, tais como uva, milho, feijão, trigo e abóbora para o sustento de das famílias existentes na época. Não havia ruas, apenas carreiros, visto que o mato era ainda abundante no local e com muita dificuldade tinham pouco acesso nas casas próximas, pois não havia luz e nem água, em algumas partes havia poços artesianos, mas a distancia era longa e o mato muito vasto.
                        O Sr. Ernesto Martello que ali se instalou, construiu a escola no antigo km 4, estrada para Lebon Régis denominando – se por escola isolada colônia Martello, próximo a escola também a expressão da religiosidade construiu uma capela. O Sr. Martello vendeu suas terras a outras famílias influentes que acreditavam no desenvolvimento de Caçador, esta família Jung; um dos compradores que transformara uma grande gleba de terras em potreiros onde mantinha um plantel de vacas leiteiras, o Sr. Jung abastecia grande parte da cidade com o leite de sua produção. Com surgimento de empresas de lacticínios como a Tirol, a população deixou de adquirir o leite que vinha da antiga colônia Martello.
Com o surgimento da indústria de calçados Sulca S/A Indústria Sula Brasileira de Calçados, o loteamento se completou, nascia então o loteamento Jung, inserido no Bairro Martello.
                        O crescimento do Bairro Martello aos poucos se expandia, e de uma forma em que a natureza se manifesta no ano de 1982 e 1983 houve as enchentes no Rio do Peixe e Rio Caçador, fazendo com que grande parte das residências ribeirinhas e proximidades ficassem desabrigadas.A prefeitura municipal construiu várias casas no Bairro Martello para a população desamparada, onde hoje conhecemos como loteamento Santa Terezinha, também foi construído uma escola com duas salas de aula, mas como a população foi crescendo com ela a necessidade de investir mais na educação construí-se a escola Esperança para o atendimento as escolas com idade escolar.
                        Como constantemente o bairro foi crescendo com ele a necessidade de mais uma escola e em meados de 1985 a 1988, criou-se a Escola Morada do Sol.
Muitas indústrias se instalam no bairro e o loteamento Jung foi se expandindo cada vez mais. A prefeitura municipal, em parceria com o Governo Federal construiu o CAIC – Centro de Atendimento Integral a Criança e ao Adolescente, atualmente denominada Escola de Educação Básica Hilda Granemann de Souza.
                        A administração pública atendendo a reivindicação de grande parte da população fundou mais uma escola, denominada Maria Luiza Martins Barbosa no dia dezenove de dezembro do ano dois mil (19/12/2000). Devido ao deslocamento dos adolescentes para o centro da cidade para freqüentar o Ensino Médio, uma grande preocupação do poder público e do Governo Estadual, construíram a Escola Estadual Wanda Krieger Gomes, além de Educação a população obteve centros comunitários e campo de futebol para o lazer da comunidade em geral.      
                        A demonstração de fé da população, com a religiosidade era muito importante então o então Fundador e Idealizador Sr. Ernesto Milani construiu em vinte e três de fevereiro de mil novecentos e oitenta e quatro (23/02/1984) a primeira capela, tendo como santo protetor São Marcos.
                        Alguns outros estabelecimentos públicos e comerciais se fizeram necessários para atender a demanda do bairro, foram necessárias à construção de postos de saúde, centros comunitários e centros de atividades.
                        Foi criado pela  administração municipal, o CEM – CENTRO DE EDUCAÇÃO MULTIDISCIPLINAR, para atender crianças, adolescentes e a comunidade em geral para atividades de contra turnos e um TELECENTRO de informática com apoio do Governo Federal para proporcionar a população atividades extras e a complementação do currículo escolar.


domingo, 14 de agosto de 2011

A Lenda do Lobisomem

No projeto Eu Conto, Tu Contas, Ele Conta, estamos preparando um espetáculo de contação de histórias. Pretendemos apresentar para os alunos da escola Maria Luiza Barbosa e para toda comunidade do bairro Martello. Entre as histórias escolhidas, os alunos vão contar: ALenda do Lobisomem. Aí vão algumas informações sobre o "bichão"...:

Lobisomem
O lobisomem é um dos mais populares monstros fictícios do mundo. Suas origens se encontram na mitologia grega, porém sua história se desenvolveu na Europa. A lenda do lobisomem é muito conhecida no folclore brasileiro, sendo que algumas pessoas, especialmente aquelas mais velhas e que moram nas regiões rurais, de fato crêem na existência do monstro.

A figura do lobisomem é de um monstro que mistura formas humanas e de lobo. Segunda a lenda, quando uma mulher tem 7 filhas e o oitavo filho é homem, esse último filho será um Lobisomem.

Quando nasce, a criança é pálida, magra e possui as orelhas um pouco compridas. As formas de lobisomem aparecem a partir dos 13 anos de idade. Na primeira noite de terça ou sexta-feira após seu 13º aniversário, o garoto sai à noite e no silêncio da noite, se transforma pela primeira vez em lobisomem e uiva para a Lua, semelhante a um lobo.

Após a primeira transformação, em todas as noites de terça ou sexta-feira, o homem se transforma em lobisomem e passa a visitar 7 partes da região, 7 pátios de igreja, 7 vilas e 7 encruzilhadas. Por onde ele passa, açoita os cachorros e desliga todas as luzes que vê, além de uivar de forma aterrorizante.

Quando está quase amanhecendo, o lobisomem volta a ser homem. Segundo o folclore, para findar a situação de lobisomem, é necessário que alguém bata bem forte em sua cabeça. Algumas versões da história dizem que os monstros têm preferência por bebês não batizados, fazendo com que as famílias batizem suas crianças o mais rápido possível.
http://www.brasilescola.com/folclore/lobisomem.htm

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Ciranda


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É uma dança típica das praias que começou a aparecer no litoral norte de Pernambuco. Uma das cirandeiras mais conhecidas é a Lia de Itamaracá. Surgiu também, simultaneamente, em áreas do interior da Zona da Mata Norte do Estado. É muito comum no Brasil definir ciranda como uma brincadeira de roda infantil, porém na região Nordeste e, principalmente, em Pernambuco ela é conhecida como uma dança de rodas de adultos. Os participantes podem ser de várias faixas etárias, não havendo impedimentos para a participação de crianças também.
Há várias interpretações para a origem da palavra ciranda, mas segundo o Padre Jaime Diniz, um dos pioneiros a estudarem o assunto, vem do vocábulo espanhol zaranda, que significa instrumento de peneirar farinha e que seria uma evolução da palavra árabe çarand.
A ciranda, assim como o coco em Pernambuco, era mais dançada nas pontas-de-rua e nos terreiros de casas de trabalhadores rurais, partindo depois para praças, avenidas, ruas, residências, clubes sociais, bares, restaurantes. Em alguns desses lugares passou a ser um produto de consumo para turistas.
É uma dança comunitária que não tem preconceito quanto ao sexo, cor, idade, condição social ou econômica dos participantes, assim como não há limite para o número de pessoas que dela podem participar. Começa com uma roda pequena que vai aumentando, a medida que as pessoas chegam para dançar, abrindo o círculo e segurando nas mãos dos que já estão dançando. Tanto na hora de entrar como na hora de sair, a pessoa pode fazê-lo sem o menor problema. Quando a roda atinge um tamanho que dificulta a movimentação, forma-se outra menor no interior da roda maior.
Os participantes são denominados de cirandeiros e cirandeiras, havendo também o mestre, o contra-mestre e os músicos, que ficam no centro da roda. Voltados para o centro da roda, os dançadores dão-se as mãos e balançam o corpo à medida que fazem o movimento de translação em sentido anti-horário. A coreografia é bastante simples: no compasso da música, dá-se quatro passos para a direita, começando-se com o pé esquerdo, na batida forte do bombo, balançando os ombros de leve no sentido da direção da roda. Há cirandeiros que acompanham esse movimento elevando e baixando os braços de mãos dadas. O bombo ou zabumba, mineiro ou ganzá, maracá, caracaxá (espécie de chocalho), a caixa ou tarol formam o instrumental mais comum de uma ciranda tradicional, podendo também ser utilizados a cuíca, o pandeiro, a sanfona ou algum instrumento de sopro.
O mestre cirandeiro é o integrante mais importante da ciranda, cabendo a ele "tirar as cantigas" (cirandas), improvisar versos, tocar o ganzá e presidir a brincadeira. Ele utiliza um apito pendurado no pescoço para ajudá-lo nas suas funções. O contra-mestre pode tocar tanto o bombo quanto a caixa e substitui o mestre quando necessário. As músicas podem ser as já decoradas, improvisadas ou até canções comerciais de domínio público transformadas em ritmo de ciranda. Pode-se destacar três passos mais conhecidos dos cirandeiros: a onda, o sacudidinho e o machucadinho. Alguns dançarinos criam passos e movimentos de corpo, mas sempre obedecendo a marcação que lhes impõe o bombo. Não há figurino próprio. Os participantes podem usar qualquer tipo de roupa e a ciranda é dançada durante todo o ano.
A partir da década de 70 as cirandas começaram a ser dançadas em locais turísticos do Recife, como o Pátio de São Pedro e a Casa da Cultura, modificando um pouco a dança que se tornou mais um espetáculo. O mestre, contra-mestre e músicos saíram do cento da roda para melhor se adaptarem aos microfones e aparelhos de som, passando também a haver limite de tempo para a brincadeira. Compositores pernambucanos como Chico Science e Lenine enriqueceram seus repertórios, utilizando a ciranda nos seus trabalhos.
Uma das cirandas mais conhecidas é a de Antônio Baracho da Silva:
 Estava
Na beira da praia
Ouvindo as pancadas
Das águas do mar
Esta ciranda
Quem me deu foi Lia
Que mora na ilha
De Itamaracá

 Recife, 12 de novembro de 2004.
(Atualizado em 25 de agosto de 2009).

Lúcia Gaspar
Bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco  pesquisaescolar@fundaj.gopv.br    

Imagem: http://www.efecade.com.br/index.php?texto=1677
FONTES CONSULTADAS:

BRINCANTES. Recife: PCR, Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2000. p. 108-112.

LIMA, Claudia. História junina. Recife: PCR, Secretaria de Turismo, 1997. p. 18.  Edição Especial.

PELLEGRINI FILHO, Américo. Danças folclóricas. São Paulo: Universidade Mackenzie, 1980. p. 47-51.

RABELLO, Evandro. Ciranda. In: SOUTO MAIOR, Mário; VALENTE, Waldemar (Org.). Antologia pernambucana de folclore 1. Recife: Fundaj, Ed. Massangana, 1988. p. 55-61.

COMO CITAR ESTE TEXTO:
 Fonte: GASPAR, Lúcia. Ciranda. Pesquisa Escolar On-Line, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: <http://www.fundaj.gov.br/>. Acesso em: dia  mês ano. Ex: 6 ago. 2009.

VEM AÍ O ESPETÁCULO: "CIRANDA DE HISTÓRIAS"